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SOJA: Embrapa amplia avaliação do manejo integrado de pragas em Mato Grosso

24 de dezembro de 2014
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Porto Alegre, 24 de dezembro de 2014 – A Embrapa ampliou o número de
áreas monitoradas com a adoção do manejo integrado de pragas (MIP) em lavoura
de soja em Mato Grosso. O trabalho que começou há três anos em apenas uma
Unidade Demonstrativa no município de Sorriso está sendo desenvolvido em 10
propriedades em diferentes regiões do estado. Ele busca mostrar aos produtores
que é possível reduzir os custos de produção sem alterar a produtividade da
fazenda.

De acordo com o pesquisador Rafael Pitta, estão sendo monitoradas quatro
áreas na região da Serra da Petrovina, em Alto Garças. Os municípios de
Campo Novo do Parecis, Sapezal, Lucas do Rio Verde, Tabaporã, Ipiranga do Norte
e Marcelândia possuem uma área demonstrativa cada um.

Nesses locais, o agricultor separa um talhão da fazenda de cerca de 100
hectares que é dividido em duas partes. Em uma delas ele faz o manejo
convencional que adota no restante da propriedade. Em outra utiliza as técnicas
do manejo integrado de pragas. Nesse caso, a própria equipe da fazenda faz o
monitoramento da lavoura por meio de armadilhas de insetos e uso do pano de
batida. As aplicações de inseticidas só são realizadas quando a população
de determinada praga atinge o nível de controle.

Ao fim da safra os dados sobre quantidade de pulverizações custos de
produção e produtividade das duas áreas serão comparados. “O objetivo não
é aumentar a produtividade e sim reduzir custos. Queremos mostrar aos
produtores que com o manejo integrado de pragas é possível reduzir o número
de aplicações sem que haja perda de produtividade na lavoura”, explica Rafael
Pitta.

Na área monitorada nas últimas safras foi possível reduzir o número de
aplicações de inseticidas em até um quarto daquele feito no restante da
fazenda. A redução implica não só em economia para o agricultor, como
também em menor impacto ao meio ambiente.

Apresentação de resultados

De acordo com o pesquisador Rafael Pitta, para dar maior visibilidade aos
resultados obtidos, ao fim desta safra será realizado um evento, em Cuiabá ou
Sinop, onde serão apresentados e discutidos os dados de cada Unidade
Demonstrativa.

Este trabalho é realizado pela Embrapa Agrossilvipastoril e conta com
apoio da Aprosoja, Fiagril, Grupo Bom Futuro e Sementes Adriana. Com
informações da assessoria de imprensa da Embrapa Agrossilvipastoril.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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