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SOJA: Farsul e Fundação Pró-Sementes apresentam resultados do ECR 18/19

17 de julho de 2019
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Porto Alegre, 17 de julho de 2019 – Os resultados do Ensaio de Cultivares
em Rede (ECR) de soja safra 2018/2019, elaborado pela Fundação Pró-Sementes
em parceria com Sistema Farsul e patrocínio do Senar-RS, foram divulgados nesta
terça-feira (16), na sede da federação. O levantamento tem por objetivo
testar o desempenho das principais cultivares de soja usadas no Rio Grande do
Sul em diferentes localidades para verificar as variedades que apresentam melhor
produtividade em cada região.

A apresentação marcou os dez anos ininterruptos da realização da
pesquisa em parceria com a Fundação Pró-Sementes. “Esse estudo, que exige
um forte investimento, tem apoiado os produtores a escolher as sementes que
serão usadas e a conhecer caraterísticas de novas cultivares lançadas todo o
ano. Nosso projeto é ampliar o processo para descobrir as melhores janelas de
plantio para as regiões”, afirmou o presidente do Sistema Farsul, Gedeão
Pereira.

A apresentação contou com a presença do secretário da Agricultura,
Covatti Filho, que destacou a importância da iniciativa para tornar a lavoura
gaúcha ainda mais competitiva. A soja é a principal cultura em rentabilidade
do Rio Grande do Sul. O Estado produz, anualmente, mais de 19 milhões de
toneladas da oleaginosa.

O resultado foi apresentado num período em que os produtores estão
começando a comprar os seus insumos para a lavoura e tomando a decisão de
quais sementes irá plantar. O levantamento testou na última safra 38
cultivares de soja, 11 com tecnologia RR e 27 com Intacta, de oito obtentoras,
mais precoces e mais tardias. Os oito locais escolhidos pela unidade de pesquisa
da Fundação Pró-Sementes contemplam todas as áreas de produção de soja no
estado.

Foram selecionados os municípios de Cachoeira do Sul (várzea a coxilha),
Passo Fundo, Santo Augusto, São Luiz Gonzaga, Bagé, São Gabriel, Tupanciretã
e Vacaria. As condições climáticas foram favoráveis na maioria das
regiões, com exceção de Bagé, que enfrentou seca nos meses de janeiro e
fevereiro, e Cachoeira do Sul (várzea), que foi perdido por excesso de umidade.

A coordenadora da unidade de Pesquisa e Desenvolvimento da Pró-Sementes,
Kassiana Kehl, resumiu o resultado de todas as regiões e apontou diferença de
produtividade de até 24 sacos por hectare dependendo da cultivar e região, o
que significa, na prática, um ganho de R$ 1704,00. Essa diferença é muito
significante”, afirmou. Os experimentos são implantados e conduzidos de
maneira uniforme em todos os locais, oferecendo ao produtor rural e à
assistência técnica informações idôneas das principais cultivares
indicadas para cada região.

As cultivares foram agrupadas em dois grupos, de acordo com seus ciclos de
maturação. O grupo 1 congregou os materiais precoces, e o segundo grupo
avaliou os de ciclo médio a tardio.

O levantamento também concluiu que as variedades precoces são as mais
produtivas, especialmente num clima normal. O vice-presidente da Farsul, Elmar
Konrad, ponderou a importância de plantar não só as precoces, mas também de
ciclo mais tardio para se prevenir em caso de clima desfavorável.

Konrad destacou que, além do estudo facilitar a escolha das melhores
cultivares para cada localidade, seu histórico também mostra a evolução do
desempenho das lavouras gaúchas, cujas médias de produtividade mais baixas e
mais altas estão mais próximas. A redução foi possibilitada pelo uso de
novas tecnologias e melhora do manejo. “O Rio Grande do Sul colhe cerca 54
sacos por hectare de soja, volume semelhante ao de outros Estados e países da
América do Sul”, afirmou.

Os resultados completos do estudo estão na publicação “Desempenho de
Cultivares de Soja Indicadas para o Rio Grande do Sul – Safra 2018/2019”. O
coordenador do Senar-RS, Umberto Moraes destacou que o estudo está à
disposição de todos os produtores rurais do estado no site www.farsul.org.br e
na página da Fundação Pró-Sementes para o ECR:
www.fundacaoprosementes.com.br. Interessados também poderão acessar o
conteúdo na sede da Farsul e nos sindicatos rurais do interior. As
informações partem da assessoria de imprensa da Farsul.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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