Suinocultura

Suíno deve ter cotação internacional em nível recorde

4 de agosto de 2014
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As cotações globais da carne suína devem continuar em alta, provavelmente em níveis recordes no terceiro trimestre, segundo avaliação do Rabobank. O cenário é mais provável em países exportadores, como Estados Unidos, México e Coreia do Sul, prejudicados pelo vírus da diarreia epidêmica suína (conhecida pela sigla em inglês PED), uma doença altamente contagiosa que atinge somente os animais.
Conforme o analista do banco, Albert Vernooij, nesses países (exportadores) a redução da oferta, bem como o declínio dos custos com alimentação dos animais, em virtude da queda dos preços dos grãos, deve empurrar a rentabilidade do suinocultor para território recorde. Em compensação, as margens dos processadores serão pressionadas pela forte concorrência pela carne suína.

O Rabobank informa que o preço da carne suína no México subiu cerca de 25% nos últimos 12 meses e têm potencial para avançar mais 5%. Outro país em dificuldades é o Japão. O banco cita que a importação japonesa do produto é relativamente cara, em comparação com outros países, por causa do baixo valor do iene, entre outros fatores.

– Com a oferta de carne também sob pressão, os processadores japoneses têm o desafio de encontrar fontes de suprimento do produto – diz o banco.

A União Europeia (UE), única região com carne suína disponível a preços razoáveis, deve apresentar bom desempenho na exportação para Ásia e Estados Unidos. No entanto, isso não deve ser suficiente para compensar as vendas mais fracas para países da Europa Central e do Leste.

– Se o comércio de carne suína entre UE e Rússia for parcial ou totalmente reaberto, os preços do produto no bloco terão um impulso positivo – diz Vernooij.

Para a China, também são positivas as expectativas, com previsão de alta dos preços, o que seria importante para uma recuperação do fraco primeiro semestre. O preço da carne suína deve continuar baixo na maior parte do terceiro trimestre, mas provavelmente deve ocorrer uma forte recuperação a partir do fim de período, puxado pela elevação da demanda sazonal e menor oferta, provocada pelo abate de matrizes nos últimos meses, informa o Rabobank.
Brasil

No Brasil, a perspectiva para as cotações da carne suína é positiva, informa o Rabobank, refletindo o consumo doméstico robusto (puxado pela Copa do Mundo e período de inverno) e pelo alto preço de carnes concorrentes. O banco estima que os números para a produção e exportação do país em 2014 vão ser semelhantes aos de 2013, sugerindo uma recuperação, após o fraco desempenho no primeiro semestre. Conforme o Rabobank, a principal vantagem competitiva do Brasil é que o país se mantém livre de problemas sanitários.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 28/06/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 6,99

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 2.205,00

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Milho Saca

R$ 63,50
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Atualizado em: 02/07/2024 14:00

AURORA* - base suíno gordo

R$ 5,55

AURORA* - base suíno leitão

R$ 5,65

Cooperativa Majestade*

R$ 5,55

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 5,50

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 5,65

Alibem - base creche e term.

R$ 4,70

Alibem - base suíno leitão

R$ 5,55

BRF

R$ 5,35

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 4,52

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 5,60

JBS

R$ 5,30

Pamplona* base term.

R$ 5,55

Pamplona* base suíno leitão

R$ 5,65
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