Trajetória de Hermanus Wigman marca De Heus

O sorriso no rosto de quem comenta sobre ele traduz em gesto o que seu trabalho representou para a De Heus. A empresa holandesa se consolidou no Brasil e avançou significativamente em um curto período. Na gestão, as tradições do país europeu se fundiram ao pró-ativismo brasileiro e traduziram a vontade de crescer em uma persona: Hermanus Wigman.

O conhecido “Holandês voador” levou durante seus seis anos como diretor-presidente frente à De Heus um astral contagiante que, com certeza, fará falta a vasta equipe que convivia diariamente com ele. O gestor desligou-se no último dia 7 da empresa. O seu papel dentro da companhia foi celebrado em um jantar em sua homenagem realizado nesta mesma data.

Há pouco mais de um ano, Wigman falava em reportagem para a Feed&Food sobre as estratégias para o processo de crescimento da De Heus e salientava a importância de se “criar condições para entregar o que foi prometido”. Entre a família, colegas de trabalho e o CEO da empresa, Koen De Heus, o holândes pôde ver por outro ângulo essa entrega.

Ao centro do salão, Wigman via em um telão a fala de pessoas que em momentos diversos conviveram com o profissional. O sorriso, um dos atributos mais lembrados, estava ao lado da dedicação e entusiasmo em que geriu esse trabalho. Desde a chegada da De Heus no Brasil, em 2012, a companhia teve um crescimento de 80% em sua produção.

O profissional entregou o que foi prometido e deixa agora um legado que será assumido por Rinus Donkers. ”O Hermanus levou a De Heus ao Top of Minds e impulsionou o direcionamento da equipe. Os desafios no Brasil não são pequenos e ele sabia disso. Nós aprendemos a entender o mercado brasileiro seu tamanho e oportunidades e a base que ele construiu continua a crescer”, pontua o novo diretor-presidente da companhia.

As perspectivas da empresa são positivas frente à estratégia adotada ainda na gestão de Hermanus. “Se olharmos onde estávamos e onde estamos, o Hermanus mudou tudo completamente. Ele criou isso e é muito raro encontrar pessoas que consigam esse feito. O País passou por momentos difíceis nos últimos anos e mesmo nessas circunstâncias e ele conseguiu fazer da empresa um sucesso”, pontua o CEO, Koen De Heus.

O futuro da multinacional será, sem dúvidas, promissor. A semente plantada pelo “Holandês voador” germinou. Hoje, o engajamento parte de toda a equipe, o profissional pontua que é um principais motes da empresa incentivar as iniciativas dos funcionários. “Quando assumi a empresa no Brasil, logo após a aquisição, a primeira coisa que procurei fixar na mentalidade da equipe foi fortalecer o perfil da De Heus, nós temos que ousar. Foi essa bandeira que recebemos da Holanda e juntos fizemos isso com paixão e sucesso”, conta Wigman.