O Ministério da Agricultura divulgou nota, na quinta-feira (4), informando que a Administração-Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AQSIQ) da China autorizou 17 novas plantas frigoríficas brasileiras a exportar para o país asiático, sendo cinco de carne bovina, oito de aves e quatro de suína.
As unidades voltadas ao abate de aves habilitadas à exportação para China estão distribuídas entre Paraná (3), Rio Grande do Sul (2), Minas Gerais (2) e São Paulo (1). Já os frigoríficos destinados a suínos estão nos estados do Rio Grande do Sul (2) e Santa Catarina (2). As unidades de abate de bovinos estão em São Paulo (3) e Minas Gerais (2).
A estimativa do setor é de que cada estabelecimento exporte cerca de US$ 20 milhões por ano, o que totaliza aumento de US$ 340 milhões nos embarques do produto para o mercado chinês.
A secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Tatiana Palermo, afirmou que, desde o ano passado, quando o mercado chinês foi reaberto, o país asiático se tornou um dos maiores importadores das carnes brasileiras, principalmente a bovina.
“A habilitação de mais 17 plantas vai contribuir para a ampliação das nossas vendas. Com esse importante esforço, as exportações brasileiras do setor de carnes devem crescer em valor e volume em 2016. Vamos continuar negociando a habilitação de novos estabelecimentos”, disse Tatiana Palermo.
Em 2015, o Brasil exportou à China um total de US$ 1,1 bilhão em carnes, dos quais US$ 477 milhões em carne bovina, US$ 608 milhões em carne de frango e US$ 10 milhões em carne suína.
Nesta quarta, dia 3, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou que haviam sido habilitados a exportar para o mercado chinês nove frigoríficos de aves e três de suínos.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50