Suinocultura

Vírus já matou 10% dos porcos dos Estados Unidos

28 de abril de 2014
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Desde junho de 2013, pelo menos 10% dos 7 milhões de porcos criados nos Estados Unidos morreram vítimas de um vírus conhecido como Vírus Suíno de Diarreia Epidêmica (PEDV, na sigla em inglês).
Tudo indica que o microorganismo foi trazido da China. A cepa encontrada nos Estados Unidos é 99,4% similar àquela que atingiu rebanhos chineses pela primeira vez em 2010, matando 1 milhão de leitões (segundo as estatísticas oficiais da China). Nos últimos anos, surtos mais leves foram tambémregistrados na Europa, no Japão, no México e em partes da América do Sul. Não há registro de incidência da doença no Brasil.

O PEDv foi diagnosticada pela primeira vez nos Estados Unidos em Ohio, em maio do ano passado. Em menos de um ano, a doença se espalhou por trinta Estados. Frigoríficos americanos apontam que neste período a produção de carne suína no país diminuiu 2%.

Se o PEDv se espalhar pelo Canadá e pelo México no ritmo visto nos Estados Unidos, o abate de suínos na América do Norte poderá diminuir em cerca de 18,5 milhões de porcos ao longo de 2014 e 2015, ou 12,5% em relação aos níveis de 2013. Estima-se que a produção de suínos nos Estados Unidos caia de 6% a 7% nesta temporada — a maior queda em trinta anos.

A maioria dos agricultores e pesquisadores acreditam que o vírus letal é transmitida de um porco para outro pelo contato com dejetos.

Na semana passada, o Departamento Nacional de Agricultura determinou que novos casos de contaminação fossem notificados. Assim, será possível quantificar com precisão as mortes e a velocidade com que a doença se espalha. Especialistas em criação apontam que uma quantidade pequena de restos fecais infectados com o vírus pode ser suficiente para afetar todo o rebanho.

Os animais mais atingidos e com maior índice de letalidade são porcos recém-nascidos, com idade inferior a 21 dias. A agência controladora de corte e carne suína estima ter gasto 1,7 milhões de dólares com pesquisas relacionadas ao vírus. Até o momento, nenhuma vacina desenvolvida foi capaz de proteger completamente os porcos da doença. O vírus impede que os leitões recém-nascidos absorvam nutrientes da ração, comida ou água. Com diarreia, eles morrem de desidratação.

Um terço das 3 mil fazendas de suínos da Carolina do Norte, principal Estado produtor de carne de porco, foram infectadas pelo vírus.

Segundo as autoridades sanitárias americanas, a carne dos suínos infectados pelo PEDv é segura para o consumo humano. Nas cepas conhecidas, ele não apresenta nenhum risco à saúde dos humanos ou de outros animais.

 

Fonte: Veja.

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